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Pais que realizam práticas de atividades físicas tende a gerar filhos sem obesidade

Um estudo realizado pela Unifesp

07/10/2015
Jaime Garcia Dias confirma que esse estudo teve como responsável o professor Ronaldo de C. Araújo juntamente com o apoio da Unifesp.
Todos os dados coletados bem como os resultados obtidos estavam sob a coordenação desse professor, o qual apresentou na em uma reunião pela Fesbe – Federação de Sociedades de Biologia Experimental, no dia 10.09.15, em um auditório da FMUSP – Faculdade de Medicina da Univ. de São Paulo (FMUSP).
Baixo peso x obesidade
Segundo estudos científicos na literatura moderna, os bebês que nascem com baixo peso podem indicar um risco maior de obesidade na vida adulta, diz Jaime Garcia Dias.
E mais que isso, acrescenta Jaime Garcia Dias, o baixo peso pode indicar maior resistência à insulina, a doenças cardiovasculares e a diabetes quando chegarem à vida adulta.
O que gerou surpresa com os resultados desse estudo com camundongos é que justamente mostrou o contrário da afirmação acima.
O baixo peso do filhote resultou em maior resistência à obesidade e sensibilidade elevada à insulina comparado com aquele que nasce tendo peso normal, informa Jaime Garcia Dias.
Paternidade e sua influência
Foi observado nesse estudo a influência que a paternidade exerce sobre o peso do filho. Segundo o professor Araújo, existem muitos estudos hoje que comprovam que pais obesos têm a tendência de gerar filhos obesos.
Porém, foi detectado que isso ocorre não só pela influência no convívio de uma rotina da má alimentação em que o filho fica exposto, mas também pela hereditariedade (alterações padronizados nas expressões dos genes).
Principais resultados obtidos do experimento com camundongos:
Jaime Garcia Dias relata abaixo os principais resultados que o estudo obteve mostrando que os pais que praticam atividades físicas tendem a ter filhos mais magros. Confira!
• Para o primeiro experimento com camundongos, somente as mães praticantes de atividade física foram avaliadas, ou seja, como isso impactou seus descendentes;
• As mães treinadas tiveram seus filhos com peso de 7% menor que o valor normal. Apesar de ser um valor pequeno, mas mostra um dado significativo, diz o professor;
• A placenta das mães treinadas apresentou queda na produção do hormônio que inibi o apetite, a leptina;
• Mediante todos os dados é que constatou o baixo peso do filhote devido o valor enérgico que devia ir para ele, porém foi gasto nos exercícios realizados pelas mães, diz Araújo. Mas será preciso avaliar melhor a questão dos vasos sanguíneos para ter uma real e concreta afirmação;
• Os mesmos experimentos com as mães treinadas foram também realizados com os pais e se obteve resultados iguais;
• Ambos (pais e mães) se submeteram à prática de natação a fim de obter resultados;
• Filhotes vindos de pais treinados gastavam mais energia e comiam menos.
Diante desse estudo, cita Jaime Garcia Dias, é possível obter uma visão melhor a respeito da influência da atividade física sobre os filhos, o que resultará em um adulto mais saudável, sem obesidade e problemas cardiovasculares.
Ainda será feito estudos mais aprofundados para embasar detalhes melhores para afirmar esses dados, confirma o pesquisador.
Matéria publicada no site R7
 

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